quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Fichamento de Artigo - Papilomavírus humano associado a lesões de cérvice uterina


Autores: Vânia Noronha, Wyller Mello, Luísa Villa, Arival Brito, Roberto Macêdo, Fátima Bisi, Rosilda Mota, Kyio Sassamoto, Talita Monteiro e Alexandre Linhares
Fonte: http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0037-86821999000300003&script=sci_arttext&tlng=es
Resumo: Estudou-se a prevalência do papilomavírus humano (HPV) em 228 mulheres portadoras de lesões em cérvice uterina, atendidas no Instituto Ofir Loiola, em Belém, Pará, no período de março de 1992 a maio de 1996. As pacientes foram submetidas à biópsia de colo uterino, sendo o material encaminhado para histopatologia e pesquisa de HPV por PCR e hibridização por dot-blot. Distribuíram-se as participantes em três grupos, conforme diagnóstico histopatológico. O grupo A constituiu-se de 155 mulheres com carcinoma epidermóide invasor ou com adenocarcinoma, o grupo B de 54 portadoras de neoplasia intra-epitelial cervical grau II ou III, e o grupo C de 19 pacientes com cervicite crônica. Observaram-se prevalências de HPV em 70,3%, 63,0% e 36,8% das mulheres dos grupamentos A, B e C, respectivamente, sendo o HPV 16 registrado em 60,4% das amostras positivas do grupo A e 54,5% daquelas do grupo B. Os tipos 16, 18 e 33 representaram 71,4% dos detectados no grupo C.
Importância: Aprofundar os conhecimentos sobre essa entidade nosológica tão prevalente em nosso meio.

TAXA DE MORTALIDADE POR NEOPLASIAS DA CIDADE DE JOÃO PESSOA EM 2005

População Residente - Paraíba População Residente segundo Município
Município: João Pessoa
Período: 2005
Município
População Residente
Fontes:1980, 1991 e 2000: IBGE - Censos Demográficos
1996: IBGE - Contagem Populacional
1981-1990, 1992-1999, 2001-2006: IBGE - Estimativas preliminares para os anos intercensitários dos totais populacionais, estratificadas por idade e sexo pelo MS/SE/Datasus.
2007-2008: IBGE - Estimativas elaboradas no âmbito do Projeto UNFPA/IBGE (BRA/4/P31A) - População e Desenvolvimento. Coordenação de População e Indicadores Sociais.Veja a nota técnica para detalhes da metodologia.Consulte o site da Secretaria Estadual de Saúde para mais informações.
TOTAL 660.797
250750
João Pessoa 660.797



Mortalidade - Paraíba Óbitos p/Residência segundo Município

Município: João Pessoa
Capítulo CID-10: II. Neoplasias (tumores)
Período: 2005
Município
Óbitos p/Residência

Fonte: MS/SVS/DASIS - Sistema de Informações sobre Mortalidade - SIMConsulte o site da Secretaria Estadual de Saúde para mais informações.
TOTAL 564
250750
João Pessoa 564

TAXA DE MORTALIDADE POR NEOPLASIAS NA CIDADE DE JOÃO PESSOA EM 2005 --> TM = 0,85351

Anvisa suspende a venda de oito medicamentos contra câncer ( Entre eles a Cisplatina usada no Câncer de colo uterino ) - ANVISA


Está suspensa a venda de oito medicamentos para tratamento de câncer da empresa Pharmacia Brasil Ltda, localizada na capital paulista. Os produtos não podem mais ser vendidos ou utilizados desde a publicação da Resolução - RE nº 1023 de 13 de junho de 2002 da Anvisa.

Importados da Austrália, os medicamentos já estão sendo retirados do
mercado pelo próprio fabricante que comunicou o fato à Agência, depois de ter identificado uma fonte de contaminação por fungo em sua linha de
produção. No Brasil, os medicamentos foram analisados, mas os testes não acusaram contaminação. A Anvisa determinou, portanto, a suspensão desses produtos por medida preventiva.

Trata-se de medicamentos de uso hospitalar (não são comercializados em farmácias e drogarias) indicados no tratamento de câncer de mama, bexiga, endométrio, ovário, cérebro e leucemia, entre outros. Unidades de saúde e distribuidores devem estar atentos para a determinação da Agência. Quem descumprir a resolução está sujeito a multas que variam de R$ 2 mil a R$ 1,5 milhão, de acordo com a Lei nº 6.437/77.

Relação de medicamentos suspensos
1)Aracytin CS - 1g/10ml - lote nº R908E

2)Farmorubicina CS - 10 mg/5ml; 20mg/10ml; 50mg/25ml - lotes nº T029B; R907B; R907E; R819C; R991D

3)Mantrex CS - 50mg/2ml - lote nº R869G/R

4)Cytosafe Metotrexato - 500 mg/20ml - lote nº R968C

5)P & U Cisplatina - 50 mg/50ml - lote nº T027C

6)Cisplatina - 100 mg/100ml - lote nº R839A

7)Cytosafe Sulfato de Vincristina - 1mg/1ml - lote nº R914A

8)Vincizina CS - 1mg/1ml - lote nº R914A/R

Pesquisa Realizada no Cochrane


(neoplasia and de and colo and do and útero) - 75 encontrado(s)
• Revisões Sistemáticas da Cochrane (6)
• Resumos de revisões sistemáticas com qualidade avaliada (13)
• Registro Cochrane de Ensaios Controlados (CENTRAL/CCTR) (0 de )
• Base de Dados Cochrane de Revisões de Metodologia (0)
• Registro Cochrane de Metodologia (0 de )
• Sobre a Colaboração Cochrane (0)
• Resumos do INAHTA e de outras agências de Avaliação de Tecnologias em Saúde (0 de )
• Avaliações Econômicas da NHS (56)

Pesquisa Realizada no Google Acadêmico


http://www.scielosp.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-311X2001000400024 ( Versando sobre Conhecimento, atitude e prática do exame de Papanicolaou em mulheres com câncer de colo uterino )

http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0100-72032003000200002&script=sci_arttext&tlng=pt ( Versando sobre Lesões precursoras do câncer de colo em mulheres adolescentes e adultas jovens )

http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0037-86821999000300003&script=sci_arttext&tlng=es ( Versando sobre o papilomavírus associado a lesões da cérvice uterina )

http://www.scielosp.org/scielo.php?pid=S0102-311X1986000100005&script=sci_arttext&tlng=en ( Versando sobre a situação atual da detecção precoce do câncer cérvico-uterino no Brasil )

Filtro de Pesquisa realizada na BVS


Base de dados : LILACS
Pesquisa : ( neoplasia do colo do utero ) or "./ANATOMY & HISTOLOGY" [Palavras] and "ESTUDO COMPARATIVO" [Tipo de publicação] and "IDOSO DE 80 ANOS OU MAIS" [Limites]
Referências encontradas :2 [refinar]

Mostrando: 1 .. 2 no formato [Detalhado]

DESCRITORES DA BVS


Descritor Inglês:Uterine Cervical Neoplasms
Descritor Espanhol:Neoplasias del Cuello Uterino
Descritor Português:Neoplasias do Colo do Útero
Sinônimos Português:Câncer de Colo do Útero

Câncer do Colo do Útero
Neoplasias do Colo Uterino
Categoria:C04.588.945.418.948.850
C13.351.500.852.593.131
C13.351.500.852.762.850
C13.351.937.418.875.850

Definição Português:Tumores ou câncer do COLO DO ÚTERO.

Nota de Indexação Português:coord como primário com tipo histológico de neoplasia (como primário)
Relacionados Português:Neoplasia Intra-Epitelial Cervical
Displasia do Colo do Útero

Qualificadores Permitidos Português:

sangue
irrigação sanguínea
líquido céfalo-raquidiano
química
induzido quimicamente
classificação
congênito
complicações
dietoterapia
diagnóstico
quimioterapia
economia
etnologia
embriologia
enzimologia
epidemiologia
etiologia
genética
história
imunologia
metabolismo
microbiologia
mortalidade
enfermagem
patologia
prevenção & controle
fisiopatologia
parasitologia
psicologia
radiografia
reabilitação
cintilografia
radioterapia
secundário
secreção
cirurgia
terapia
ultraestrutura
urina
ultra-sonografia
veterinária
virologia

Número do Registro:2623
Identificador Único:D002583

Ocorrência na BVS:

LILACS 1651
MEDLINE 17050
MEDLINE_1966-1996
24981
EQUIDAD 12
ADOLEC 322
BDENF 41
HomeoIndex 2
MedCarib 96
REPIDISCA 3
PAHO 126
WHOLIS 82


Similar:

DeCS SciELO LILACS LIS

terça-feira, 18 de novembro de 2008

Progressão de Câncer de Colo do Útero






Progressão de Câncer de Colo do Útero - Medical Illustration, Human Anatomy Drawing

Este conjunto de ilustrações médicas exibe a progressão de um câncer de colo do útero. Primeiro, o colo do útero e vagina normais são mostrados em visão em corte e com espéculo. Depois, o câncer de colo do útero estágio precoce IB de é exibido, indicando que está se espalhando. Na terceira, o câncer de colo do útero estágio avançado IB é exibido, incluindo sangramento fácil da superfície do colo do útero quando tocado e limitação do câncer ao colo do útero. No quarto, o câncer de colo do útero estágio IIB é exibido, incluindo o alastramento da doença fora do colo do útero para o paramétrio e tecido pélvico

Quimioterapia neoadjuvante em câncer localmente avançado do colo do útero

Objetivos: avaliar a quimioterapia neoadjuvante no câncer localmente avançado do colo uterino, por meio da sua aceitabilidade, tolerabilidade, toxicidade, taxa de complicações cirúrgicas, taxa de resposta, taxa de operabilidade e sobrevida em 5 anos. Métodos: foram incluídas 60 mulheres com câncer do colo uterino localmente avançado (IIB e IIIB), submetidas à quimioterapia neoadjuvante com doxorrubicina-bleomicina-cisplatina. Aquelas que se tornaram operáveis após a quimioterapia foram submetidas à cirurgia de Wertheim-Meigs, seguida de radioterapia pélvica complementar. Nas pacientes em que a cirurgia não foi possível após a quimioterapia, realizou-se radioterapia. Resultados: o seguimento médio foi de 108 meses. A taxa de resposta global à quimioterapia foi de 80 por cento, sendo 100 por cento para o estádio IIB e 60 por cento para o estádio IIIB. A porcentagem de pacientes operadas, após a quimioterapia foi de 65 por cento. A sobrevida global em 5 anos para todo o grupo foi 62 por cento. No grupo operado (n=34), a sobrevida global foi de 82,14 por cento, independentemente do estádio inicial. No grupo não operado (n=18), a sobrevida em 5 anos foi 16,67 por cento. Conclusões: A quimioterapia neoadjuvante com doxorrubicina-bleomicina-cisplatina no câncer do colo uterino localmente avançado é segura, com baixo índice de complicações e permitiu uma alta taxa de operabilidade (AU) Objetivos: avaliar a quimioterapia neoadjuvante no câncer localmente avançado do colo uterino, por meio da sua aceitabilidade, tolerabilidade, toxicidade, taxa de complicações cirúrgicas, taxa de resposta, taxa de operabilidade e sobrevida em 5 anos. Métodos: foram incluídas 60 mulheres com câncer do colo uterino localmente avançado (IIB e IIIB), submetidas à quimioterapia neoadjuvante com doxorrubicina-bleomicina-cisplatina. Aquelas que se tornaram operáveis após a quimioterapia foram submetidas à cirurgia de Wertheim-Meigs, seguida de radioterapia pélvica complementar. Nas pacientes em que a cirurgia não foi possível após a quimioterapia, realizou-se radioterapia. Resultados: o seguimento médio foi de 108 meses. A taxa de resposta global à quimioterapia foi de 80 por cento, sendo 100 por cento para o estádio IIB e 60 por cento para o estádio IIIB. A porcentagem de pacientes operadas, após a quimioterapia foi de 65 por cento. A sobrevida global em 5 anos para todo o grupo foi 62 por cento. No grupo operado (n=34), a sobrevida global foi de 82,14 por cento, independentemente do estádio inicial. No grupo não operado (n=18), a sobrevida em 5 anos foi 16,67 por cento. Conclusões: A quimioterapia neoadjuvante com doxorrubicina-bleomicina-cisplatina no câncer do colo uterino localmente avançado é segura, com baixo índice de complicações e permitiu uma alta taxa de operabilidade (AU)

Prevençäo de câncer de colo uterino

: Este trabalho tem como objetivo discutir o intervalo de tempo em que o exame preventivo vem sendo realizado nos bairros de Parque Alexandrina, Jardim Paraíso, Jardim Guanabara e Jardim Marisa, em Presidente Prudente - SP. O Ministério da saúde propöe que dois exames citopatológicos consecutivos com celularidade normal e ausência de doenças imunológicas, deve ser repetido em um intervalo de três anos. Porém, o que se observa é que as mulheres avaliadas neste trabalho foram orientadas a realizar o exame preventivo anualmente. Visto que o câncer de colo uterino é uma doença de evoluçäo lenta, que passa da fase precursora para câncer "in situ" em um período de aproximadamente quatro anos e meio, a realizaçäo anual deste exame näo tem fundamento teórico. Além disso, se for avaliada a relaçäo custo-benefício, verifica-se uma desproporçäo em que o custo financeiro para o Estado é desnecessário e, para as mulheres, a realizaçäo deste exame anualmente näo interfere no diagnóstico precoce, apenas aumenta o número de exposiçöes a um exame tido como constrangedor.(au) Este trabalho tem como objetivo discutir o intervalo de tempo em que o exame preventivo vem sendo realizado nos bairros de Parque Alexandrina, Jardim Paraíso, Jardim Guanabara e Jardim Marisa, em Presidente Prudente - SP. O Ministério da saúde propöe que dois exames citopatológicos consecutivos com celularidade normal e ausência de doenças imunológicas, deve ser repetido em um intervalo de três anos. Porém, o que se observa é que as mulheres avaliadas neste trabalho foram orientadas a realizar o exame preventivo anualmente. Visto que o câncer de colo uterino é uma doença de evoluçäo lenta, que passa da fase precursora para câncer "in situ" em um período de aproximadamente quatro anos e meio, a realizaçäo anual deste exame näo tem fundamento teórico. Além disso, se for avaliada a relaçäo custo-benefício, verifica-se uma desproporçäo em que o custo financeiro para o Estado é desnecessário e, para as mulheres, a realizaçäo deste exame anualmente näo interfere no diagnóstico precoce, apenas aumenta o número de exposiçöes a um exame tido como constrangedor.(au)

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Mapa da Taxa de Mortalidade na Paraíba

Casos de AIDS identificados na Paraíba

Câncer do Colo de Útero

[Colo do Útero Normal]




[Colo do Útero com Erosão (ferida)




[Colo do Útero com Cervicite]




Câncer de colo do útero são alterações celulares que tem uma progressão gradativa e é por isto que esta é uma doença curável quando descoberta no início.
Esta é a razão do exame ginecológico, ou exame preventivo, ou citologia oncótica ou Papanicolau (Papanicolaou).

-Algumas células começam a se modificar-



-Estas células anormais se reproduzem-


-Uma parte do colo do útero já é constituída totalmente de células anormais-


-As defesas do organismo não conseguem "segurar" as células anormais e elas invadem o organismo-


O mais importante nesta progressão é que estas alterações podem ser descobertas através do exame preventivo de câncer ginecológico antes do câncer se espalhar.


O câncer ginecológico apresenta um alto índice de morbi-mortalidade no Brasil, representando grave problema de saúde pública, apesar das campanhas informativas e da maior participação das mulheres na sociedade em busca da cidadania. A relevância do tema despertou o interesse na realização desse trabalho descritivo, exploratório e quantitativo, que teve por objetivo identificar o conhecimento de gestantes sobre os exames de detecção precoce do câncer cérvico-uterino e de mama. Os dados foram obtidos por meio de entrevista aplicada a 49 gestantes que participaram de grupos de promoção à saúde em uma comunidade carente do município de São Paulo. Os resultados revelaram que 75 por cento das mulheres conhecem o exame colpocitológico e o associam à detecção de problemas no útero e que 63,3 por cento colheu o exame há um ano ou menos havendo, em 29 por cento dos casos, sido detectado algum tipo problema e, em 27 por cento desconhecimento do resultado. Em relação ao auto-exame de mama, 53 por cento não souberam explicar o que significa e 59 por cento disseram não saber realizá-lo. Concluiu-se pela necessidade de veicular a informação e incrementar os métodos de comunicação a fim de facilitar às gestantes o acesso ao conhecimento e provocar as transformações esperadas quanto ao seu comportamento em saúde.(AU) O câncer ginecológico apresenta um alto índice de morbi-mortalidade no Brasil, representando grave problema de saúde pública, apesar das campanhas informativas e da maior participação das mulheres na sociedade em busca da cidadania. A relevância do tema despertou o interesse na realização desse trabalho descritivo, exploratório e quantitativo, que teve por objetivo identificar o conhecimento de gestantes sobre os exames de detecção precoce do câncer cérvico-uterino e de mama. Os dados foram obtidos por meio de entrevista aplicada a 49 gestantes que participaram de grupos de promoção à saúde em uma comunidade carente do município de São Paulo. Os resultados revelaram que 75 por cento das mulheres conhecem o exame colpocitológico e o associam à detecção de problemas no útero e que 63,3 por cento colheu o exame há um ano ou menos havendo, em 29 por cento dos casos, sido detectado algum tipo problema e, em 27 por cento desconhecimento do resultado. Em relação ao auto-exame de mama, 53 por cento não souberam explicar o que significa e 59 por cento disseram não saber realizá-lo. Concluiu-se pela necessidade de veicular a informação e incrementar os métodos de comunicação a fim de facilitar às gestantes o acesso ao conhecimento e provocar as transformações esperadas quanto ao seu comportamento em saúde.(AU)